Conclusões que se podem tirar dos resultados do TIMSS 2016

- Portugal sobe em média 9 pontos nos referenciais a matemática mas desce 14 pontos a ciências;
- Em termos de referenciais cognitivos, regista-se uma subida na área do conhecimento desde 2011, uma ligeira subida na área do raciocínio, mas uma estagnação na área da aplicação prática, o que nos leva a afirmar que a escola continua a preocupar-se mais com a teoria em vez da prática. Muitos dos nossos filhos e educandos alunos questionam-se sobre para que serve o que estão a aprender, não porque não gostem ou não queiram, mas porque querem mesmo saber.
- Curiosamente, as regiões com melhores resultados a matemática são também as regiões com melhores resultados a ciências.
- Portugal ocupa a 6ª posição na escala em matemática e a 5a posição a física. Em ambos, abaixo do ponto medio da tabela.
- Em termos nacionais, os resultados por regiões espelham os resultados obtidos, sendo que se obtém melhores resultados junto ao litoral do que no interior.
- Orientações curriculares muito concentradas no conhecimento o que implica uma aplicabilidade das coisas práticas da vida muito fraca.
- Os resultados demonstram que não há paralelismo com os contextos socioeconómicos.
- Os alunos chegam ao ensino superior muito mal preparados, pelo que urge encontrar o ponto de equilíbrio entre o conhecimento e a aplicabilidade.
- Os alunos chegam ao ensino superior muito mal preparados, pelo que urge encontrar o ponto de equilíbrio entre o conhecimento e a aplicabilidade.
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Cnipe, 30 de novembro de 2016