A visão da escola defendida pela actual equipa do Ministério da Educação (ME) não promove o improvável entusiasmo dos estudantes. Ao privilegiar os testes e os exames, o ME contribui para matar a natural curiosidade dos jovens em aprender, ao mesmo tempo que liquida o gosto para inspirar o futuro dos alunos, ainda existente em muitos professores. A educação será cada vez menos estimulante se apenas se centrar em adquirir “estratégias” para ter sucesso nos exames.
Assumimos, desde o seu nascimento, que a CNIPE é um movimento voluntário que aparece nas escolas e das escolas em defesa das suas necessidades, primando pelos interesses e direitos das crianças e jovens, nós, pais e encarregados de educação somos os seus mais diretos interessados. Desta forma, este movimento é diverso, abrangente e autónomo.
É fundamental aqui mencionar que o nosso trabalho é realizado com e para as associações de pais e encarregados de educação (APEE).
Temos plena consciência de que os tempos estão cada dia mais difíceis. A tensão social e o desemprego atingem cada vez mais franjas da nossa sociedade, que há uns anos atrás seria impensável, sentindo de uma forma cada vez mais angustiante esta tensão e crise sistémica.
Neste enquadramento social, é nosso dever ter a perceção de novas e maiores dificuldades com que se deparam os pais e consequentemente o seu movimento associativo.
A CNIPE defende que os meses de aulas que vão entre janeiro e meados de junho devem ser divididos ao meio e aí deve ser feita uma pausa.
Artigo completo in Público de 30/06/2014
A presidente da Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação considera que os pais estão a ser pressionados para dar parecer favorável à interrupção das actividades lectivas para os alunos do 5.º, 7.º, 8.º e 9.º anos, na próxima semana, sob pena de inviabilizarem a realização das provas nacionais do 4.º e do 6.º, que envolvem 220 mil alunos.
Artigo completo in Público de 16/05/2014
A Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação considera que "era expectável" a nomeação de Nuno Crato para a Educação e espera que como primeira medida sejam conhecidas as normas de organização do próximo ano lectivo.
Artigo completo in DN de 17/06/2001